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A sexualidade na terceira idade é um tema muito pouco debatido, estando envolto em ideias pré-concebidas e preconceitos ultrapassados.
No entanto, seremos, em algum momento, no percurso das nossas vidas demasiado velhos para amarmos e vivenciarmos a nossa sexualidade? Neste artigo do Lares Online, exploramos a importância da sexualidade e vida amorosa na terceira idade. Abordamos algumas medidas que os lares podem tomar para não melindrarem uma esfera tão necessária no ser humano. Saiba mais!

Muito poucos idosos ingressam num lar pela sua vontade ou por considerarem que a vivência num lar pode acarretar benefícios.
Contudo, valerá a pena enunciar alguns aspetos que podem levar a que idosos que beneficiem de um certo grau de autonomia considerem vantajoso viver em residências sénior.

O que pode levar, então, a que pessoas autónomas prefiram viver em residências sénior?

Uma das principais características dos seres humanos é a capacidade de desenvolverem laços sociais e de construírem comunidades cujos elementos se conectam através desses mesmos laços. O contacto físico assume-se como aglutinador de afetos entre seres humanos e tem um papel preponderante num envelhecimento qualitativo, como veremos adiante. 

Como já aludimos, envelhecer acarreta inúmeros desafios e traz consigo vastas modificações no modo como o sujeito que envelhece encara a vida que, entretanto, se modificou. Neste artigo falaremos de um grande desafio que chega, em inúmeros casos, aliado à velhice: a demência.

Temos vindo a aludir às modificações físicas, cognitivas e sociais potenciadas pelo envelhecimento. Assim, a solidão decorrente da perda de atividade ou conexão social associada à perda de um ente querido, como o companheiro (a), a possibilidade de perda das funções motoras ou a degeneração das capacidades cognitivas vêm precipitar o aparecimento da depressão na terceira idade.