Palácio Freixial: com a Lares Online chegamos mais além

Por Sónia Domingues , 21 de Fevereiro de 2022 Profissionais


José António Alves entra na Residência Sénior Palácio Freixial logo nas primeiras horas da manhã e só de lá sai já a noite vai longa. O gerente e proprietário trabalha ao lado da sua filha, que é a encarregada geral. José António Alves acredita numa gestão de proximidade, porque só aceita que o serviço seja prestado com muita qualidade, em todas as vertentes que estão envolvidas no cuidado a idosos. 

Inaugurado em 2017, o Palácio do Freixial é associado da Lares Online desde o primeiro dia, e o proprietário considera que a parceria tem sido muito proveitosa.



Um espaço de luxo completamente requalificado


Esta residência sénior funciona num edifício de luxo, o antigo Palácio do Freixial, em Loures. Este palacete foi requalificado para atender às necessidades de todos os residentes idosos, mas manteve o charme histórico.

Como têm corrido estes quase 5 anos de atividade?


​José António Alves - O balanço é muito positivo, fizemos um investimento muito grande, uma vez que tivemos de respeitar a traça do antigo Palácio do Freixial, mas o capital investido está a ser recuperado. Foi uma residência idealizada com a condição de criar uma coisa diferente, uma aposta no futuro e que realmente fosse algo que fizesse a diferença. Foi um lar criado de origem, com equipamento de topo, com o objetivo de dar as melhores condições às pessoas. Em termos de capacidade, estamos com a lotação praticamente preenchida e está a correr muito bem.

Foi uma aposta no futuro, com equipamento de topo, e tem estado a correr muito bem: estamos com a lotação praticamente preenchida.



Para um lar de qualidade, em que se deve apostar? 


José António Alves - Em termos de infraestrutura, temos uma sala de fisioterapia diária, e uma sala de massagem. Temos também uma animadora sociocultural a tempo inteiro, que nos proporciona um dia-a-dia mais descontraído, mais feliz. Depois é mesmo o tratamento e cuidado proporcionado aos nossos idosos residentes, que é feito com muito esmero. A higienização e ventilação dos espaços também é muito importante, ainda mais agora. Portanto, no fundo, é todo um conjunto de pormenores que fazem com que o serviço proporcionado seja mesmo de muita qualidade.

Acaba por ser um conjunto de pormenores, de pequenas atenções, para o serviço ser de muita qualidade.



Quais os desafios da gestão de uma unidade deste tipo?


José António Alves - A gestão não é fácil, como se pode calcular, temos 45 utentes e 30 funcionários. Mas eu e a minha filha estamos aqui quase 24 horas por dia e aí torna as coisas um bocado mais fáceis. Ou seja, em todos os assuntos que sejam mais importantes, a decisão final passa sempre por mim. Na verdade, desde que estamos abertos, não temos tido qualquer tipo de problema, temos uma relação ótima com todas as famílias e todos os residentes idosos, nunca tivemos o mínimo problema com quem quer que seja. Estamos muito atentos e temos uma equipa muito dedicada. A qualquer momento em que exista algum problema, eu estou aqui e assim acaba por ser mais fácil. As principais dificuldades são quando algum residente não está bem, o seu estado de saúde agravou-se ou então lidar com a morte de um idoso. É complicado, porque também mexe com as nossas emoções. Particularmente agora temos muito receio pelos nossos idosos por causa da Covid-19. É preciso ter uma força psicológica muito grande, e quem faz as coisas com o coração tem alguma dificuldade em gerir esta situação. Tudo o resto consegue resolver-se com alguma dedicação.

A gestão não é fácil, exige proximidade e há situações que mexem com as nossas emoções. Mas a decisão final passa sempre por mim e conseguimos resolver tudo com dedicação. 



A dinâmica do Palácio Freixial mudou, com a pandemia?


José António Alves - Sim, mudou totalmente. Por exemplo, em relação a visitas, por nossa escolha, a residência sénior era um lar aberto. Ou seja, as famílias vinham quando lhes apetecia, às horas que lhes apetecia, visitavam os quartos, arrumavam as roupas dos seus familiares, como se estivessem em casa deles. Uma coisa que as famílias faziam, era ordenar o roupeiro dos idosos conforme eles gostavam, mudar a roupa de verão para inverno e vice-versa, e de certa forma, participar ativamente na vida do utente. Com a pandemia tudo mudou. Com as condicionantes e restrições, todos os cuidados e todos os medos, enfim. Esse foi o maior problema que nós enfrentámos, a dinâmica entre família e utentes tornou as coisas muito complicadas de gerir. Ou seja, as famílias estavam preocupadas com o que se passaria com os idosos e os residentes estavam preocupados com os seus familiares. Mas fomos conseguindo gerir as mudanças da melhor maneira, criámos situações de visitas mesmo à distância. Queremos todos que isto volte ao normal, para que possa continuar a ver aqui, dentro do lar, as pessoas a circularem, a dar o carinho necessário aos familiares, e que possam acompanhar os idosos. Eu tenho muita saudade deste dia-a-dia que acontecia no lar. 

A dinâmica entre os idosos e a família, que antes podia vir quando lhe apetecia e aceder a todo o lar, mudou totalmente. Todos queremos que isto volte ao normal.



Que tipo de clientes recebem? 


José António Alves - Recebemos vários tipos de clientes: mais dependentes, menos dependentes, alguns vêm cá fazer uma recuperação por um tempo curto, mas acabam por ficar ou voltar mais tarde. Temos um residente que veio fazer uma recuperação, mas depois achou que podia fazer a sua vida mais confortável aqui e no exterior, e acabou por ficar. Outra idosa fez uma recuperação, voltou para casa, mas depois, passado três anos regressou, porque entendeu que estava melhor. Portanto, vamos recebendo um pouco de tudo, normalmente são pessoas mais idosas, mas também temos utentes novos, de sessenta anos.



Parceiro Lares Online desde a abertura do seu lar, em 2017


Em termos da parceria com o serviço Lares Online, o Palácio Freixial consta da plataforma desde a sua abertura. É uma instituição com bastante procura, o que leva a que tenha havido mais de 500 pedidos de famílias ao longo destes últimos anos.

Como tem funcionado a parceria?


José António Alves - O balanço é muito positivo, temos feito um trabalho muito bom em conjunto. Inclusivamente fizemos há pouco tempo um apanhado dos residentes idosos que estão no lar, através do serviço Lares Online, e têm sido muitos ao longo destes anos.

O balanço é muito positivo. Os residentes que temos admitido no lar, através da Lares Online, têm sido muitos ao longo dos anos.



Em que contribui o serviço Lares Online?


José António Alves - A plataforma contribui da melhor forma para realmente dar alguma visibilidade online ao lar. Além das redes sociais, hoje em dia temos alguma facilidade em apresentarmos os nossos produtos às pessoas. Mas quando é alguém especializado na área, consegue chegar mais além. A Lares Online está vocacionada para fazer este tipo de trabalho e fá-lo muito bem. Tanto é que todos os dias temos pessoas novas a contactar-nos, através deles, para saber as condições e os valores, para ingressarem no Palácio do Freixial.

O serviço Lares Online está vocacionado para dar visibilidade aos lares e fá-lo muito bem. Todos os dias temos contactos novos através deles.




O futuro dos lares de idosos


José António Alves tem uma visão de futuro dos lares portugueses que vai mais além que um local para onde as pessoas vão, apenas quando estão mais fragilizadas. Na sua visão, as pessoas que entrem na terceira idade vão para uma residência que lhes una a liberdade de movimentos com todas as comodidades e serviços disponíveis.


José António Alves, proprietário da Residência Sénior Palácio Freixial, em Loures



O futuro passa por serviços direcionados a pessoas independentes?


José António Alves - Sim, é precisamente por isso que estamos a criar um novo lar de raiz, e vem ao encontro daquilo que eu realmente penso. De há uns três ou quatro anos, temos assistido a um momento de viragem dos lares. Os lares, antigamente, eram vistos como uma coisa para o resto ou o fim de vida. Neste momento, já começamos a ter pessoas que vêem as coisas de outra forma. Uma geração que vê no lar um sítio para deixar os familiares trabalharem à vontade e eles também estarem à vontade, num sítio seguro em que têm todas as condições e que têm a liberdade de sair e entrar, como quiserem. Para mim, o futuro dos lares em Portugal penso que terá de passar por isto.

Precisamente. Teremos uma geração que vê no lar um sítio para deixar os familiares trabalharem à vontade, e eles também estarem à vontade, num sítio seguro em que têm todas as condições e com liberdade de sair e entrar, como quiserem.



Pode avançar mais sobre este novo projeto?


José António Alves - Este espaço terá a lotação de 60 utentes e a aprovação do projeto está para breve. Quero criar um espaço no centro de Bucelas com grandes jardins, alguns sítios para praticar desporto. Eu tenho uma visão dos lares de futuro mais alargada, onde as pessoas mais novas e independentes possam vir porque querem. Temos que criar um espaço de conforto, de que as pessoas possam usufruir enquanto ainda estão bem, mas que tenha condições de assegurar os melhores cuidados conforme vão envelhecendo. A minha ideia de futuro é realmente criar uma unidade com condições, inclusivé com estacionamentos, para que as pessoas venham com o próprio carro, saiam com o seu carro, vão almoçar onde quiserem. Para que tenham um sítio em que gostam de estar e não estão obrigados a ficar fechados lá dentro.

Um lar com jardins, sítios para praticar desporto, estacionamentos para quem queira trazer o seu próprio carro. Liberdade para sair conforme queiram e os melhores cuidados conforme vão envelhecendo.



No presente, no Palácio do Freixial José António Alves tem uma unidade de luxo, que assegura o conforto e qualidade de vida aos quarenta e cinco residentes idosos, dando espaço para as suas famílias continuarem a ter uma relação de qualidade e proximidade com os idosos.



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