Lar de D. Pedro V

Descrição

O Lar de D. Pedro V é uma das instituições mais antigas da cidade de Braga. Todavia, nem sempre esteve ligada à Educação ou ao trabalho com crianças e jovens socialmente carenciadas. Com efeito, no século XVII (1652), um ilustre casal...

O Lar de D. Pedro V é uma das instituições mais antigas da cidade de Braga.
Todavia, nem sempre esteve ligada à Educação ou ao trabalho com crianças e jovens socialmente carenciadas. Com efeito, no século XVII (1652), um ilustre casal bracarense ordenou a construção de um recolhimento para religiosas, no que então se chamava Campo de Santana, e deixou-lhe em herança todos os seus bens, desde que se convertesse em convento regular, o que veio a suceder durante o arcebispado de D. Rodrigo de Moura Teles (1704-1728). Em 7 de junho de 1720, o mesmo arcebispo lançou e benzeu a primeira pedra para a igreja do convento da ordem da Imaculada Conceição, concluída em 1727. Convém referir que esta igreja é ainda hoje um dos símbolos mais reconhecidos da arte barroca bracarense, a Igreja de Nossa Senhora da Penha de França.
Nesse mesmo ano, mais concretamente em 4 de junho, D. Rodrigo de Moura Teles, juntamente com a superiora do convento e outras religiosas, entraram em procissão solene no novo convento. O convento acabaria por encerrar a 21 de dezembro de 1874, devido ao falecimento da última freira. O edifício esteve devoluto durante cerca de cinco anos, altura em que o convento da Penha e todos os seus pertences foram entregues ao cuidado de um asilo para crianças carenciadas, entretanto fundado em Braga por individualidades ilustres da cidade, como o Governador Civil de Braga, Marquês da Sabugosa, o Arcebispo Primaz, D. José Joaquim d’Azevedo e Moura ou o Dr. Francisco de Campos d’Azevedo Soares, primeiro conde de Carcavelos.
A 20 de novembro de 1861, nascia o Asylo de Infância Desvalida de D. Pedro V, assim chamado em memória do Rei D. Pedro V, falecido há nove dias. As primeiras instalações situavam-se no hospício das Carvalheiras, mas a 12 de maio de 1879, cinco anos após o encerramento do convento da Penha, o Asylo de Infância Desvalida de D. Pedro V tomava posse daquelas instalações, fixando-se por lá até aos dias de hoje.
O Lar de D. Pedro V teve um crescimento sustentado, ao nível de serviços e oferta educativa, sobretudo a partir dos anos noventa do século passado. A Direção vigente decidiu, após consultar a equipa pedagógica, apostar num plano de formação, associado a uma parceria estratégica com a Universidade do Minho e, mais tarde, com a Associação Criança. A intervenção e a articulação entre as duas instituições originaram dinâmicas pedagógicas riquíssimas, experiências e práticas baseadas nos verdadeiros interesses das crianças. O projeto cresceu, desenvolveu-se, amadureceu.
Atualmente, a Instituição é uma referência no ensino. O Colégio tem em funcionamento a Educação Pré-escolar, com 4 salas, para cem crianças e o Primeiro Ciclo do Ensino Básico, com 4 salas, 92 crianças, do primeiro ao quarto ano, Atividades e Tempos livres, bem como outras estruturas de apoio ao ensino.
Paralelamente conta com uma Residência Sénior com capacidade para 36 utentes.
Os espaços são amplos e preparados para atividades de caráter lúdico e pedagógico. Alguns dos espaços mais antigos, mas carregados de história, como os claustros, situados no antigo edifício do convento da Penha ou a Igreja da Nossa Senhora da Penha, fazem as delícias das crianças e dos adultos. As instalações do nosso ATL, datadas dos anos 30 do século passado, também conhecidas na cidade como a Cozinha Económica de Braga, foram adaptadas para atividades complementares e ocupação dos tempos livres. As instalações têm vindo a ser renovadas nos últimos anos, proporcionando mais conforto aos utentes.

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Dr. Luís Costa

Responsável pela Instituição

Licenciado em Gestão, Luís Costa fez o seu percurso profissional ligado às tecnologias de informação, por isso não é de estranhar que a Residência D. Pedro V seja profusa em tecnologias digitais de ponta, embora já conte com uma vasta experiência na gestão de equipamentos sociais. Para este diretor executivo, os idosos devem ser incentivados a sair e passear, sempre que possível, para que sintam a residência sénior verdadeiramente como a sua casa.

Dr. Luís Costa

Director(a) Geral

Equipamentos deste grupo

Residência Sénior D. Pedro V

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